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Conheça a Sancetur: a nova operadora que substitui a Transwolff na zona sul de SP

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Desde o último sábado, dia 15 de março, a Sancetur iniciou o processo de transição para assumir a operação das 132 linhas de ônibus anteriormente administradas pela Transwolff, na zona sul da cidade de São Paulo. A mudança foi determinada pela Prefeitura de São Paulo após investigações apontarem possíveis ligações da Transwolff com o crime organizado, resultando em seu descredenciamento.

Com essa transição, milhares de passageiros passam a ter que se adaptar à nova operadora. Mas quem é a Sancetur? O que muda na prática? Como está sendo a transição dos ônibus e funcionários? Entenda todos os detalhes sobre a nova empresa que agora opera o transporte público na região.


Quem é a Sancetur e quem está por trás da empresa?

Fundada em 1992, a Sancetur faz parte do Grupo SOU, que atua no setor de transportes há mais de 70 anos. No início, a empresa era focada em fretamento e turismo, expandindo depois para o transporte escolar e urbano.

A empresa pertence à família Chedid, um nome influente na política e nos negócios no interior de São Paulo. A família tem forte presença em Bragança Paulista e outras cidades da região, sendo conhecida por sua atuação no transporte público e na gestão política local.

Atualmente, a Sancetur opera serviços de transporte coletivo em diversas cidades paulistas, incluindo:

  • Americana
  • Atibaia
  • Caraguatatuba
  • Cubatão
  • Indaiatuba
  • Itanhaém
  • Jarinu
  • Limeira
  • Mogi-Guaçu
  • Mogi-Mirim
  • Peruíbe
  • Presidente Prudente
  • Rio Claro
  • Salto
  • São Carlos
  • São José dos Campos
  • São Sebastião
  • São Vicente
  • Ubatuba
  • Valinhos

Nos últimos anos, a Sancetur tem expandido suas operações de forma acelerada, especialmente por meio de contratos emergenciais em municípios onde antigas concessionárias foram descredenciadas ou enfrentaram crises operacionais.

Como a Sancetur conquistou espaço no transporte público?

A Sancetur tem se expandido rapidamente, assumindo operações emergenciais em cidades onde o transporte público enfrentava crises.

Em São Sebastião, por exemplo, a empresa começou a operar em junho de 2021 após uma disputa judicial entre a antiga concessionária e a prefeitura. Situações semelhantes ocorreram em Valinhos e Americana.

Essa expansão acelerada levanta algumas questões:

  • A empresa conseguirá manter qualidade e eficiência ao assumir tantas operações?
  • A transição em São Paulo será tranquila ou enfrentará desafios?

O que muda para os passageiros da zona sul de SP?

A substituição da Transwolff pela Sancetur está sendo feita de forma gradual, conforme planejado pela Prefeitura para evitar impactos no atendimento.

Sancetur já enfrentou polêmicas em outras cidades?

Apesar dos investimentos e da modernização da frota, a Sancetur já passou por questionamentos e disputas judiciais.

Em Valinhos, a Sancetur venceu a licitação para operar o transporte municipal. No entanto, a antiga concessionária acionou a Justiça, alegando irregularidades no processo. Inicialmente, uma liminar barrou a contratação, mas, posteriormente, o tribunal reverteu a decisão.

Em Americana, a Sancetur assumiu o transporte de forma emergencial, gerando reclamações iniciais sobre atrasos e falta de ônibus. A situação foi regularizada, mas o início foi turbulento.

A relação da família Chedid com o transporte público também já foi alvo de debates. A influência política da família em cidades do interior paulista levanta questionamentos sobre o modelo de concessões e o impacto da empresa nas administrações municipais.


O desafio de operar o transporte público na capital paulista

A cidade de São Paulo possui um dos sistemas de transporte mais complexos do país, atendendo milhões de passageiros diariamente. Para a Sancetur, esse é o maior desafio de sua história.

Os principais desafios incluem:

  • Garantir a continuidade dos serviços sem grandes transtornos para os passageiros.
  • Adaptar a frota e a equipe ao ritmo da capital.
  • Lidar com possíveis resistências de motoristas e cobradores da antiga operadora.
  • Atender às exigências da SPTrans e da Prefeitura, que prometem fiscalização rigorosa.

O sucesso ou fracasso dessa transição poderá definir o futuro da Sancetur no transporte paulistano.


Prefeitura quer mais controle sobre o transporte público

A substituição da Transwolff faz parte de um movimento maior de reestruturação do transporte em São Paulo. A Prefeitura busca:

  • Maior fiscalização sobre as empresas operadoras.
  • Mais transparência nos contratos e licitações.
  • Eliminar empresas envolvidas em irregularidades.

Esse cenário cria um desafio extra para a Sancetur, que terá que demonstrar eficiência e qualidade na prestação do serviço.


Veja também:

E você? O que achou dessa mudança?

Se você utiliza o transporte público na zona sul de São Paulo, sua opinião é importante.

  • Acredita que a Sancetur trará melhorias?
  • Já utilizou os ônibus da empresa em outras cidades? Como foi sua experiência?
  • Tem dúvidas sobre a transição?

Deixe seu comentário e participe do debate sobre o futuro do transporte público na capital paulista.

Aílton Donato

Profissional de marketing digital, apaixonado por mobilidade urbana, especialmente trilhos e ônibus. Usuário do transporte público sempre que é a melhor opção, evitando o estresse do trânsito. Também atua como Técnico em Edificações, unindo experiência em infraestrutura e deslocamento urbano.

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