Confira quais são as linhas da CPTM que estarão afetadas pela greve caso ela se confirme
Funcionários da CPTM anunciam paralisação a partir de 26 de março contra concessão das linhas à iniciativa privada

Os passageiros que utilizam diariamente os trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) devem se preparar para uma possível greve que pode afetar parte significativa do sistema a partir da próxima quarta-feira, 26 de março. A paralisação foi aprovada por trabalhadores em assembleia e está marcada para começar à meia-noite.
Motivo da Greve:
O protesto é contra o processo de concessão das linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade à iniciativa privada. Essas três linhas fazem parte do chamado Lote Alto Tietê, cujo leilão está previsto para ocorrer no dia 28 de março. Segundo os sindicatos, a privatização pode levar à demissão de funcionários, à precarização do serviço e à perda de direitos trabalhistas.
Linhas Afetadas:
A greve, se confirmada, deve afetar as seguintes linhas operadas diretamente pela CPTM:
- Linha 11-Coral
- Linha 12-Safira
- Linha 13-Jade
As Linhas 7-Rubi e 10-Turquesa não sofrerão impactos, pois não pertencem ao sindicato responsável pela paralisação. Por outro lado, as Linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda, concedidas à iniciativa privada em 2022 e atualmente operadas pela ViaMobilidade, seguirão funcionando normalmente. Além disso, as linhas do Metrô também continuarão sem alterações.
Funcionamento das Linhas Não Afetadas:
- Linhas 7-Rubi e 10-Turquesa: Operação normal, sem interrupções previstas.
- Linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda: Operação normal sob a gestão da ViaMobilidade.
- Linhas do Metrô: Operação normal, sem alterações previstas.
Recomendações para Passageiros:
Apesar da paralisação estar marcada, é importante destacar que, em São Paulo, greves no transporte costumam ser suspensas nos dias que antecedem a data marcada, seja por avanço nas negociações ou por decisão judicial. Isso significa que ainda há chances de a greve não se concretizar.
Ainda assim, a orientação é que os passageiros fiquem atentos às atualizações e já comecem a planejar rotas alternativas, caso a paralisação se confirme. A CPTM transporta mais de 2 milhões de pessoas por dia, e a interrupção nas linhas afetadas pode gerar sobrecarga em ônibus e no Metrô, especialmente nos horários de pico.
Planos de Contingência:
Até agora, a Secretaria dos Transportes Metropolitanos não divulgou plano de contingência. O governo do estado, por sua vez, mantém o cronograma do leilão, mesmo sob forte oposição dos sindicatos e de parte da sociedade civil.
Contexto Adicional:
O debate sobre a privatização do transporte sobre trilhos em São Paulo está longe de terminar. Enquanto o governo defende que a concessão atrai investimentos e melhora a eficiência, trabalhadores e especialistas em mobilidade urbana alertam para o risco de deterioração do serviço público e perda de controle sobre um sistema essencial para milhões de pessoas.
A paralisação do dia 26 é, para os sindicatos, uma tentativa de frear esse avanço e abrir espaço para mais diálogo. A semana que antecede a data será decisiva. Até lá, o ideal é que os passageiros acompanhem as informações nos canais oficiais e na imprensa para não serem pegos de surpresa — e já pensem em alternativas para o deslocamento, caso a greve realmente aconteça.
Veja também:
Metrô SP – Linha 4-Amarela: Expansão até Taboão, integrações atuais e futuras conexões
GREVE NA CPTM: trabalhadores aprovam paralisação contra concessão das linhas
Monotrilho da Linha 17-Ouro: Mais um trem chega à capital paulista
Acompanhamento das Informações:
Os usuários também podem contar com o Mobilidade360, que estará acompanhando de perto todas as atualizações sobre a possível paralisação do dia 26, com cobertura em tempo real e informações úteis para o dia a dia de quem depende do transporte público.