Metrô de São Paulo

Linha 20-Rosa do Metrô avança em São Paulo com desapropriação de 90 mil m² em bairros-chave

Um dos maiores projetos de infraestrutura urbana da capital paulista saiu do papel. O Governo do Estado de São Paulo publicou oficialmente a Resolução SPI nº 13/2025, autorizando a desapropriação de mais de 90 mil metros quadrados de terrenos para dar início às obras da futura Linha 20-Rosa do Metrô.

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A medida, publicada no Diário Oficial do Estado, atinge imóveis em regiões estratégicas de São Paulo, como Água Branca, Pinheiros, Moema, Saúde e Cursino. A linha terá conexão com o ABC Paulista, atendendo bairros e municípios hoje desassistidos por transporte de alta capacidade.

O que é a Linha 20-Rosa? Entenda a importância do novo eixo do Metrô SP

A Linha 20-Rosa é um dos eixos previstos no Plano de Expansão 2040 e terá cerca de 31 km de extensão, ligando a zona oeste da capital ao município de Santo André, com trajeto subterrâneo e estimativa de mais de 1 milhão de passageiros por dia.

O traçado começa na Avenida Santa Marina, na Lapa, e segue até a Avenida Professor Abraão de Moraes, no Cursino. A obra é considerada essencial para aliviar a superlotação nas linhas 1-Azul e 2-Verde e integrar regiões hoje dependentes de ônibus e carros.

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Veja os bairros de SP que serão afetados pelas desapropriações

A resolução autoriza a ocupação, servidão e desapropriação de imóveis para viabilizar a construção da linha. Os trechos atingem vias como:

  • Rua Alves Branco, Rua William Speers, Rua Emílio Goeldi – Água Branca
  • Avenida Brigadeiro Faria Lima, Avenida Rebouças, Rua dos Pinheiros – Pinheiros
  • Avenida Ibirapuera, Indianópolis, Jabaquara – zona sul
  • Rua Miguel Estéfano, Avenida Abraão de Moraes – Cursino

Os imóveis incluem residências, comércios e galpões. Todos os proprietários serão notificados e poderão negociar indenizações com o Metrô. Se não houver acordo, será possível recorrer à justiça com base no Decreto-lei 3.365/1941, invocando urgência.

Obras do Metrô SP começam quando? Entenda os próximos passos da Linha 20

Segundo o planejamento da Companhia do Metropolitano de São Paulo, os primeiros canteiros de obras devem ser montados até o primeiro semestre de 2026. Ainda em 2025, começam os processos de avaliação técnica, notificações e liberações de área.

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A construção será subterrânea, exigirá escavações de alta complexidade e deve se estender por vários anos, como parte das metas previstas no Plano de Expansão 2040 — que visa dobrar a malha metroviária de São Paulo nos próximos 15 anos.

Histórico: por que a Linha 20 ficou tanto tempo parada?

A ideia da Linha 20-Rosa surgiu ainda nos anos 1990, mas por falta de verba e outras prioridades, foi engavetada. Em 2020, o projeto voltou a ser discutido e foi incluído na revisão do plano diretor de transportes. Estudos de demanda indicaram alto potencial de impacto positivo na rede.

Entre 2023 e 2024, a proposta ganhou força com parcerias público-privadas e incentivos a grandes obras. A publicação da Resolução SPI nº 13 marca o primeiro passo legal concreto para sua implantação.

Urbanismo e mobilidade: o que muda com a nova linha do metrô

A nova linha vai redistribuir o fluxo de passageiros entre as zonas oeste, sul e ABC, oferecendo uma alternativa aos eixos saturados e promovendo integração com outras linhas e sistemas de ônibus.

Segundo especialistas ouvidos por órgãos técnicos do setor, a Linha 20 pode favorecer desenvolvimento urbano, valorização imobiliária e redução de tempos de deslocamento em regiões com déficit de transporte estruturado.


Veja também:


Quer saber se seu bairro será afetado ou quando as obras chegam à sua região?

Acompanhe atualizações no site oficial do Metrô de SP e no Diário Oficial. Compartilhe esta matéria com amigos e vizinhos para que mais pessoas saibam como a Linha 20-Rosa vai transformar a mobilidade na cidade.

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Aílton Donato

Profissional de marketing digital, apaixonado por mobilidade urbana, especialmente trilhos e ônibus. Usuário do transporte público sempre que é a melhor opção, evitando o estresse do trânsito. Também atua como Técnico em Edificações, unindo experiência em infraestrutura e deslocamento urbano.

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