Linha 6-Laranja do Metrô: Avanços e atrasos – veja o progresso de cada Estação

A Linha 6-Laranja do Metrô de São Paulo, apelidada de “linha das universidades“, é uma das obras mais esperadas na capital paulista. Com inauguração prevista para 2026, essa linha terá papel fundamental na mobilidade urbana da cidade, conectando bairros da Zona Norte ao centro de São Paulo, beneficiando milhares de passageiros diariamente.
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Com 15 estações ao longo de 15,3 km de extensão, a Linha 6-Laranja promete transformar a forma como os paulistanos se deslocam, reduzindo significativamente o tempo de viagem. Atualmente, o trajeto entre Brasilândia e São Joaquim, por exemplo, leva cerca de 1h30 de ônibus, mas com a nova linha, esse tempo será reduzido para 23 minutos. Além disso, a linha vai fortalecer a integração com outras linhas do metrô e da CPTM, oferecendo uma alternativa mais rápida e eficiente para quem se desloca pela cidade.
Nesta atualização de agosto de 2025, vamos destacar o progresso das obras da linha, com ênfase nas estações mais adiantadas e nas que estão mais atrasadas, proporcionando uma visão detalhada do andamento desse projeto tão aguardado.
As 3 estações mais adiantadas da Linha 6-Laranja:
Estação Perdizes (85,92%)
A Estação Perdizes é uma das mais avançadas da linha, com 85,92% das obras concluídas. Localizada na zona oeste de São Paulo, ela será um ponto de integração crucial para quem viaja entre a região central e a zona oeste. Sua conclusão ajudará a melhorar a mobilidade e reduzirá o tempo de deslocamento entre bairros importantes.
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Estação Santa Marina (83,85%)
Com 83,85% de conclusão, a Estação Santa Marina também apresenta grande avanço. Localizada em um ponto de alta demanda, ela promete ser um hub importante para a movimentação de passageiros, conectando diversas áreas da cidade e melhorando a mobilidade na zona oeste.
Estação Água Branca (87,05%)
A Estação Água Branca, com 87,05% das obras concluídas, é a mais adiantada e estará pronta para funcionar em breve. Sua localização estratégica, próxima a outros modais de transporte, fará dela um ponto chave para integrar a rede de mobilidade de São Paulo e facilitar o acesso a diferentes partes da cidade.
As 3 estações mais atrasadas da Linha 6-Laranja:
Estação FAAP-Pacaembu (56,59%)
A Estação FAAP-Pacaembu segue com 56,59% das obras concluídas. Embora o progresso seja consistente, o ritmo de construção precisa ser intensificado para garantir que não haja atrasos. Sua localização estratégica em uma região de grande fluxo de pessoas faz dela uma das estações mais aguardadas.
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Estação Maristela (49,65%)
A Estação Maristela apresenta um progresso de 49,65% e está em estágio intermediário de construção. Sua localização na zona norte a torna uma estação de grande importância, e espera-se que o ritmo de trabalho seja acelerado para que ela também seja concluída dentro do prazo.
Estação 14 Bis – Saracura (15,33%)
A Estação 14 Bis – Saracura é a mais atrasada, com apenas 15,33% das obras concluídas. Durante as escavações, encontraram-se vestígios arqueológicos relacionados ao Quilombo Saracura, o que exigiu a intervenção do Iphan para preservar os artefatos. Essa descoberta paralisou temporariamente as obras e forçou ajustes no projeto, o que adiou a entrega da estação, prevista para a fase final do projeto, entre 2027 e 2029.
Status das demais estações:
- Estação Brasilândia: 78,15%
- Estação Maristela: 49,65%
- Estação Itaberaba-Hospital Vila Penteado: 58,13%
- Estação João Paulo I: 77,69%
- Estação Freguesia do Ó: 73,54%
- Estação SESC-Pompeia: 75,78%
- Estação Perdizes: 85,92%
- Estação PUC-Cardoso de Almeida: 72,38%
- Estação FAAP-Pacaembu: 56,59%
- Estação Higienópolis-Mackenzie: 56,88%
- Estação Bela Vista: 63,54%
- Estação São Joaquim: 61,75%
Redução no tempo de deslocamento e previsão de entrega
A primeira fase da linha, entre Brasilândia e Perdizes, está prevista para ser entregue até o final de 2026, enquanto o trecho entre Perdizes e São Joaquim deverá começar a operar em 2027.
Além disso, a Linha 6-Laranja será crucial para o desenvolvimento econômico de bairros como Pompeia e Perdizes, que já são importantes centros comerciais e residenciais. Esses bairros provavelmente se valorizarão ainda mais. A linha também beneficiará regiões mais distantes do centro da cidade, como Brasilândia e Freguesia do Ó, que terão sua valorização imobiliária impulsionada pela proximidade com a estação. A Linha 6-Laranja vai promover um acesso mais rápido ao centro, incentivando o crescimento econômico e social nas áreas periféricas.
A Linha 6-Laranja está se consolidando como um dos maiores projetos de infraestrutura de transporte da cidade, com grandes avanços nas obras. Embora algumas estações ainda enfrentem desafios, a expectativa é que o cronograma seja cumprido para entregar à população uma nova opção de transporte público, mais rápida e acessível, que trará benefícios diretos à mobilidade e ao desenvolvimento da cidade como um todo.
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