Leo Madeiras adquire naming rights da Estação Jd. Silveira na Linha 8
Acordo com a ViaMobilidade, válido por cinco anos, renomeia parada em Barueri como parte da estratégia de fortalecimento de marca da empresa.
São Paulo, 1º de outubro de 2025 – A empresa Leo Madeiras e a concessionária ViaMobilidade anunciaram um acordo para os direitos de nome da Estação Jardim Silveira, localizada em Barueri. A parada, que integra a Linha 8-Diamante, passará a ser oficialmente identificada como “Estação Jardim Silveira-Leo Madeiras”.
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O contrato tem validade inicial de cinco anos e faz parte de uma prática crescente de monetização de ativos no transporte público paulistano. Por meio desses acordos, empresas privadas associam suas marcas a estações do sistema metroferroviário, que são pontos de grande circulação de pessoas.
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Detalhes do acordo e justificativa da empresa
A escolha da Estação Jardim Silveira pela Leo Madeiras foi justificada pela proximidade com uma de suas lojas, localizada a poucos metros do local. Segundo a empresa, o objetivo é aumentar a visibilidade da marca junto ao seu público-alvo, composto por profissionais como marceneiros, arquitetos e designers, que utilizam a linha em seus deslocamentos diários.
“Queremos estar onde nosso cliente está, e a Estação Jardim Silveira é um hub vital para a comunidade de profissionais com quem dialogamos”, declarou Oslis Sanches, Diretor de Marketing da Leo Madeiras. “Não é apenas publicidade, é uma integração ao cotidiano deles, facilitando a associação da nossa marca como a principal referência do setor.”
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Com o acordo, toda a comunicação visual da estação, incluindo painéis, mapas e sinalizações, será alterada para incluir a identidade visual da empresa. A estação registra um fluxo diário de aproximadamente 26 mil passageiros, enquanto a Linha 8-Diamante transporta cerca de 500 mil pessoas por dia.
Contexto financeiro e operacional
Para as concessionárias que operam o sistema, a venda de naming rights representa uma importante fonte de receita não tarifária, também chamada de receita acessória.
Dessa forma, as operadoras somam esses recursos ao valor que arrecadam com as passagens e, por contrato, destinam o dinheiro para investimentos diretos na operação, como a manutenção e modernização das estações e trens.
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Essencialmente, este modelo de negócio permite que as operadoras, como a ViaMobilidade, diversifiquem suas fontes de receita por meio de parcerias comerciais. Neste caso, o acordo de naming rights com a Leo Madeiras é o resultado prático dessa estratégia, viabilizando uma nova fonte de recursos para a operação da linha.
Outros casos de Naming Rights no sistema
A prática não é nova e inclui outros exemplos no sistema metroferroviário de São Paulo. A lista de estações com nomes associados a marcas se estende por diversas linhas e operadoras:
- Linha 1-Azul: Saúde–Ultrafarma, Vergueiro–Sebrae
- Linha 3-Vermelha: Carrão–Assaí Atacadista, Penha–Lojas Besni
- Linha 4-Amarela: Paulista–Pernambucanas
- Linha 5-Lilás: Adolfo Pinheiro–Unisa
- Linha 8-Diamante: Lapa–Senac
- Linha 9-Esmeralda: Jurubatuba–Senac, Morumbi–Claro, Berrini–Casas Bahia
Esses acordos indicam a utilização crescente da infraestrutura do transporte público como plataforma para a exposição de marcas comerciais, inserindo-as na rotina de milhões de passageiros que utilizam o sistema diariamente.
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