O transporte público brasileiro sempre foi um verdadeiro teste de resistência para milhões de passageiros. Ônibus superlotados, atrasos frequentes e viagens desconfortáveis fazem parte do cotidiano de quem não tem outra alternativa. No entanto, para Fiuk, a experiência de pegar um coletivo se transformou em um verdadeiro desafio – pelo menos em sua percepção.
No último sábado (15), o cantor e ex-BBB, de 34 anos, compartilhou um momento que, para muitos, soou como uma “superação”: ele pegou um ônibus. O detalhe? Achou que estava lotado.
“Pegando o busão lotado, esquece”
No vídeo publicado nas redes sociais, Fiuk aparece sentado, visivelmente desconfortável, e faz um desabafo:
“Em pleno sábado, assim não dá. Pegando o busão lotado, esquece. É f***, viu!”
A cena rapidamente chamou a atenção da internet. Mas não pelo motivo que o cantor esperava. Para quem enfrenta diariamente um transporte público abarrotado, a declaração de Fiuk pareceu uma visão distorcida da realidade. No vídeo, o ônibus em questão estava longe do que a maioria dos brasileiros consideraria “lotado”. Para muitos usuários, a cena mais parecia um ônibus executivo ou, no máximo, um transfer de aeroporto.
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Fiuk e a jornada épica no transporte público
Como era de se esperar, as redes sociais reagiram com ironia. No Twitter (X), usuários não perdoaram:
“Se isso é lotado, ele nunca pegou um ônibus na Av. Paulista às 18h.”
“Fiuk, tenta o BRT no Rio ou um ônibus em São Paulo numa segunda-feira de manhã. Depois conversamos.”
O burburinho foi tanto que o próprio cantor precisou voltar às redes sociais para tentar se explicar. Entre risadas, ele comentou:
“O povo adora pensar que sou tipo assim, um personagem.”
Bem, se ele não era antes, agora virou.
O privilégio e o transporte público
A repercussão levantou uma discussão maior sobre o quanto a elite brasileira está distante da realidade do transporte público. Para Fiuk, um ônibus minimamente cheio já parecia um problema. Para milhões de brasileiros, essa é a única opção diária para ir ao trabalho, estudar e cumprir compromissos.
Enquanto algumas pessoas têm o privilégio de transformar uma experiência pontual em um relato de “sacrifício”, a maioria sequer pode escolher. A superlotação, os atrasos e a precariedade do transporte são obstáculos diários que não viram trending topics – simplesmente porque são normais para quem os vive.
Mas, se Fiuk ficou chocado com um ônibus semi-vazio, talvez esteja na hora de convidá-lo para um verdadeiro mergulho na rotina dos passageiros comuns.
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Sugestão de roteiro para o próximo episódio: Linha 3 – Vermelha do Metrô de São Paulo às 7h da manhã.
Aí sim, Fiuk, a experiência será digna de um drama real.
