Trilhos

Tem metrô no RJ? Entenda como funciona o sistema metroviário do Rio de Janeiro

Rede conta com 3 linhas, 41 estações e integração com outros modais

Rio de Janeiro — A pergunta “Tem metrô no RJ?” é comum entre turistas e até moradores de outras regiões do Brasil. A resposta é sim: o metrô do Rio de Janeiro, em operação desde 1979, é um dos principais eixos de mobilidade urbana da capital fluminense, operado pela concessionária MetrôRio.

Com 41 estações distribuídas por aproximadamente 57 km de trilhos, o sistema transporta em média 660 mil passageiros por dia útil, sendo o segundo metrô mais movimentado do país, atrás apenas de São Paulo.

Linhas e trajetos

O sistema conta com três linhas principais:

  • Linha 1: totalmente subterrânea, liga a estação Uruguai (Tijuca) à Zona Sul, com ramal até o Jardim Oceânico, na Barra da Tijuca, via Linha 4.
  • Linha 2: com trechos em superfície, conecta a Pavuna, na Zona Norte, a Botafogo, passando por áreas densamente povoadas.
  • Linha 4: inaugurada em 2016, estende a Linha 1 até a Barra da Tijuca, oferecendo acesso rápido à Zona Oeste.

O Metrô do Rio de Janeiro atende áreas estratégicas da cidade, mas ainda exclui regiões com alta demanda por transporte de massa.

Integrações e abrangência

Apesar de sua extensão limitada, o sistema é bem conectado com outros modais. Há integração com trens da SuperVia, BRT, VLT e até com as barcas, formando uma malha intermodal essencial ao transporte público do Rio Janeiro.

Entre as principais conexões:

  • SuperVia: nas estações Central do Brasil, Maracanã, São Cristóvão, Triagem e Pavuna.
  • BRT: nas estações Vicente de Carvalho e Jardim Oceânico.
  • VLT: nas estações Carioca e Cinelândia.
  • Barcas: acesso ao terminal Praça XV via estação Carioca.

Horários de funcionamento

O MetrôRio opera nos seguintes horários:

  • Segunda a sábado: das 5h à meia-noite
  • Domingos e feriados: das 7h às 23h
  • Em eventos como Réveillon e Carnaval, pode operar 24 horas ininterruptas.

Desafios e limitações

Embora funcional e seguro, o sistema metroviário carioca ainda enfrenta gargalos. Regiões como Campo Grande, Santa Cruz e municípios da Baixada Fluminense não são atendidos, o que limita o impacto do sistema sobre a mobilidade regional.

A falta de expansão, somada à superlotação nos horários de pico e à ausência de integração tarifária total, são apontadas por especialistas e usuários como entraves ao pleno funcionamento do sistema.

Conclusão

Sim, o Rio de Janeiro tem metrô — e ele cumpre um papel relevante na locomoção de centenas de milhares de pessoas todos os dias. No entanto, para que o sistema seja realmente abrangente, será necessário investir na ampliação das linhas, melhoria da infraestrutura e integração mais ampla com os demais modais.

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Aílton Donato

Profissional de marketing digital, apaixonado por mobilidade urbana, especialmente trilhos e ônibus. Usuário do transporte público sempre que é a melhor opção, evitando o estresse do trânsito. Também atua como Técnico em Edificações, unindo experiência em infraestrutura e deslocamento urbano.

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