Linha 4-Amarela espera peça da França para voltar ao normal

Na última terça-feira, 9 de setembro, um descarrilamento no trecho oeste da Linha 4-Amarela danificou equipamentos críticos e levou a operação a funcionar em via única entre Vila Sônia e São Paulo-Morumbi. A normalização não tem data porque a substituição dos componentes depende de uma peça específica importada da França — sem ela, não é possível concluir instalação, calibração e testes de segurança.

Por que a peça francesa é decisiva

O componente de origem francesa integra o sistema que comanda e protege a circulação dos trens. Após o desembarque, a peça passa por integração elétrica e lógica, seguida de comissionamento em via. Somente depois dessa validação técnica a linha pode retomar o padrão regular. A etapa de logística internacional e o processo de certificação explicam a ausência de um prazo público.

Como está a operação hoje

• Via única entre Vila Sônia e São Paulo-Morumbi.
• Intervalos maiores no trecho afetado (no pico, em torno de 5 minutos).
• De São Paulo-Morumbi a Luz, espera média próxima de 2min30.
  A concessionária ViaQuatro ajusta a oferta para reduzir gargalos enquanto o trecho oeste opera com restrições.

Impacto no deslocamento e apoio

Para aliviar a demanda, há reforço por ônibus:

• PAESE entre Taboão da Serra e São Paulo-Morumbi, com parada em Vila Sônia.
• Serviço da concessionária do Terminal Vila Sônia estendido até a Estação São Paulo-Morumbi.
  Mesmo com o apoio, o percurso pode levar mais tempo que o habitual no segmento em via única.

O que acompanhar nos próximos dias

1. Chegada da peça da França.
2. Instalação e integração em campo.
3. Ensaios operacionais e liberação para operação plena.

Até a conclusão dessas etapas, a Linha 4-Amarela permanece com via única no trecho oeste e intervalos ajustados, priorizando segurança e previsibilidade no atendimento.

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