ViaQuatro até 2060: Governo prorroga concessão por 20 anos
Acordo para estender a linha até Taboão da Serra resulta em novo contrato de longo prazo com a concessionária, que agora irá operar a linha por mais duas décadas além do previsto.

O contrato de concessão da Linha 4-Amarela, operada pela ViaQuatro, foi oficialmente prorrogado por mais 20 anos. A decisão é a principal consequência do 10º Termo Aditivo assinado com o Governo do Estado de São Paulo, que viabilizou a aguardada extensão da linha até o município de Taboão da Serra, um projeto com custo estimado em quase R$ 4 bilhões.
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O acordo de longo prazo
O ponto central do novo acordo é a extensão do vínculo contratual com a ViaQuatro, controlada pelo Grupo CCR. Originalmente, a concessão estava prevista para terminar em 2040; com o aditivo, a empresa garante a operação da linha até 2060. Segundo a administração estadual, a prorrogação foi a contrapartida para o reequilíbrio econômico-financeiro do contrato, permitindo que a concessionária assumisse novos investimentos bilionários.
A Expansão como justificativa
Primeiramente, o Governo do Estado será responsável por um aporte de cerca de R$ 3 bilhões. Este valor será destinado à infraestrutura civil, como a construção dos túneis e das estações. Em contrapartida, a ViaQuatro investirá aproximadamente R$ 1 bilhão. O montante sob sua responsabilidade cobrirá os sistemas operacionais, as vias e também a aquisição de seis novos trens para a frota. No total, o projeto prevê a construção de 3,3 km de novas vias e duas estações.
- Chácara do Jóquei
- Taboão da Serra
O prazo previsto para a conclusão de todo o projeto é de até 64 meses. Durante esse período, a ARTESP, a Agência Reguladora de Transportes do Estado, será a responsável por fiscalizar e acompanhar cada etapa da obra. Para isso, a pasta contará também com o apoio de outros órgãos de controle do Estado.
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Impacto para o futuro
A decisão de estender o contrato consolida a operação do Grupo CCR na Linha 4-Amarela por um horizonte de tempo muito maior, adiando a possibilidade de uma nova licitação para a metade do século. A medida vincula a administração pública a um acordo de longo prazo, justificando-o com a promessa de expansão da malha metroviária para uma das áreas mais populosas da Grande São Paulo.
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